Participei na semana passada do congresso da Sepal. Pessoas me procuraram querendo saber sobre o meu trabalho no Rio de Paz e a militância pelos direitos humanos. O que disse?
Não acho que os pastores tenham que reproduzir minha vida. Os chamados variam. Todos iguais em dignidade.
Apenas julgo justo sugerir as seguintes coisas:
- Que a pregação da igreja não seja aquela espécie de mensagem açucarada que só atrai as figuras mais apáticas da sociedade para o seu seio.
- Que os jovens mais perturbados e que sonham com a promoção da justiça social encontrem espaço e apoio na igreja.
- Que a pregação forneça o enquadramento intelectual necessário para que esses perturbados possam dar vazão de modo cristão à sua fome e sede de justiça.
Gostaria de ver mais jovens perturbados nas nossas igrejas.